Eles se conhecem, se apaixonam e ficam juntos no final. Será que todo filme de romance deve seguir esta ordem?
Fui ao cinema hoje imaginando que seria assim com o filme “Cidades de Papel”, mas me enganei. Não, eu não li o livro, mas gostaria de ter lido para entender melhor a tal Margo. Quando sai do cinema ouvi uma das garotas dizer que gostaria do seu dinheiro de volta e outra, antes da minha sessão, que falava algo sobre ter perdido tempo lendo o livro e fiquei me perguntando o porquê.
Pode parecer clichê de todo filme de romance mas é a verdade: todo mundo espera que os personagens principais fiquem juntos no final. Quando isso não acontece é a maior frustração de todas. Concordo. Com Cidade de Papel é assim e o mito do romance não se concretiza.
Filme: Cidades de Papel
A história em si te faz pensar em um típico romance de filme americano: se conhecem desde criança, param de conversar, de repente ela volta e eles passam uma noite incrível juntos. Mas fim. O que contradiz tudo é o fato dela ir embora.
Ela só queria uma ajuda para finalizar o que tinha pendente antes de partir e viver a sua vida. Margo é uma garota muito misteriosa e só. Tolo foi ele pensar que talvez ela estaria apaixonada também. Tolo foi ele em pensar que ela queria ser encontrada. Tolo foi ele em ir atrás dela.
Talvez alguns romances aconteçam apenas na cabeça dos personagens. Assim como este. Para ele, Margo era de um jeito totalmente diferente do que ela sente que é.
Para ser sincera, fiquei pensando um bom tempo se o filme era bom ou ruim. O fato de não seguir um padrão de final feliz foi um dos pontos positivos de dizer que, com certeza, “Cidades de Papel” é uma ótima pedida de filme para ver nas férias.
Espero que esses padrões de felicidade completados apenas com um casal no final sejam extintos. Brincadeira. Só desejo mais criatividade. Romances surpreendentes e histórias memoráveis. Será que é possível sairmos do clichê dos filmes de romance?
Mais amor, menos clichê, por favor!
-A
E vocês, o que acharam do filme “Cidades de Papel”? Preferem o livro? O que acham do mito dos romances? Vejam o trailer abaixo: