Perigos da Comida de Rua e Fast Food Durante o Carnaval: Cuidado Com a Intoxicação Alimentar
Carnaval é época de folia, de amor e de festejar o melhor da vida. Por isso mesmo que precisamos ficar mais atentos quanto a nossa alimentação. É preciso tentar evitar certas comidas de rua por conta da possibilidade de contaminação e desenvolvimento de uma intoxicação alimentar.
Se você está pensando em comer um lanche rápido para não perder os bloquinhos, os trios elétricos e os desfiles das escolas de samba, então sugiro que você leia as dicas da assessoria em nutrição Minha Nutri até o final. Elas poderão te ajudar a mudar de opinião na hora de decidir se leva um lanche de casa ou se compra um fast food na rua.
Perigos da Comida de Rua
Não é de hoje que casos de intoxicação alimentar acontecem em grandes eventos. Só para você ter uma ideia, vamos citar o caso da cidade de Portimão, em Portugal, que tem o costume de abrigar eventos de gastronomia com diversas barracas de comidas.
Em 2015, durante o Street Food Festival, aconteceu um incidente que envolveu centenas de consumidores que tiveram intoxicação alimentar e precisaram de internação hospitalar para tratar os sintomas. Ou seja, ninguém está livre disso e aqui nós estamos falando de um evento que deveria estar preparado para minimizar estes riscos.
Agora, vamos falar de Carnaval no Brasil…
Claro que não vamos generalizar e proibir a todos de comer nas barraquinhas de rua. A nossa intenção é fazer um alerta porque nem todo mundo acaba se atentando para isso. Sabemos que o verão é a estação mais quente do ano e é extremamente propícia e propagar bactérias, parasitas ou até mesmo bolores que são produzidos por estes microrganismos.
Se não tomarmos cuidado e não procurarmos saber exatamente os ingredientes usados no lanche que você está comprando, isso pode acabar muito mal e você ter que suspender a sua folia. E, ninguém quer isso, não é mesmo?!
Questão de saúde
E aqui nem estamos falando sobre questões de fugir da dieta ou emagrecimento e sim sobre uma situação de saúde. Devemos até pensar com mais carinho se estivermos com crianças, pois são organismos mais frágeis e por muita vezes sem a defesa natural que poderia impedir de agravar alguns casos.
Os sintomas de intoxicação alimentar podem variar desde uma pequena dor de cabeça até as situações extremas de desidratação, enjoos, vômitos e diarreias.
Para quem não sabe, de acordo com a Lei Municipal nº 2825 de 23 de junho de 1999, os restaurantes, bares, hotéis e similares, localizados no Município do Rio de Janeiro (cidade turística que recebe muitos visitantes nesta época do ano), são obrigados a permitir a todos os consumidores, a visitação a sua cozinha e outras dependências onde sejam preparados e armazenados os alimentos destinados a venda e consumo. (Isso acontece em outros municípios e cidades também!)
Portanto, se você for comer em um estabelecimento comercial, ainda tem a chance de averiguar as condições de higiene. Mas isso não acontece em barracas de rua, tornando a situação ainda mais complicada.
Então, para você é impossível levar lanches de casa em uma bolsinha térmica? Então tente procurar um bar ou restaurante para fazer as refeições, pois é mais seguro.
Cuidados com alimentos na praia
Na praia o que dá mais problema durante o verão é comer sanduíche natural e frutos do mar. Como os camarões fritos, na praia.
Os hospitais ficam cheios por conta disso. Afinal, a maioria dos sanduíches são feitos com maionese e ficam o dia todo pegando aquele sol forte. E camarão, assim como peixes, também podem ter sido expostos a vários tipos de contaminações.
O queijo coalho também precisa ter muita atenção no ato da compra. Mais uma vez se puder levar o lanche de casa seria a melhor alternativa. Assim, você saberia quando foi feito e quais ingredientes levou.
Não tem coisa pior do que sair para se divertir e deixar a folia morrer na praia. Vamos ser conscientes também no Carnaval e cuidar mais da nossa saúde!
Luma Monteiro é Nutricionista e empresária na Minha Nutri, assessoria em nutrição focada em ações sustentáveis para empresas. Possui graduação em Nutrição e MBA em Gestão da qualidade e Sistemas integrados QSMS.