Dia 5 – Barra do Cunhaú, passeio de Barco e Tapioca em Natal
No nosso quinto dia em Natal, Rio Grande do Norte, queríamos ficar mais de boa, curtindo a praia, mas não rolou muito. O local em que nosso Guia Miguel nos deixou não nos dava muitas opções de passeios além do ecológico pelo Rio Curimataú, pela “Chalana”, um barco.
Decidimos que iríamos ao passeio bem em cima da hora da Chalana sair e, o que me deixou com mais raiva, foi que o barco ficou bem lotado, todas as mesas, mesmo que com apenas um casal, estavam lotadas. Dessa forma fiquei bem chateada e reclamei dizendo que queria uma mesa também, afinal, não paguei um passeio para ficar em pé a viagem inteira. O guia Miguel pediu uma mesa, mas como a Chalana já havia saído, fiquei sem.
Durante o caminho ao lado do rio Curimataú havia uma vegetação incrível de manguezais, daquelas que aprendemos nas aulas de geografia e nunca imaginaríamos ser tão legal.
Quando penso que nada mais aconteceria, adivinha o que surge ao lado da Chalana? Uma lancha. Até ai tudo bem, mas adivinhem o que havia dentro da lancha? Isso, a minha mesa. A minha mesa que queria tanto. Own! Ainda nem acredito que ela chegou assim, sério.
Quando descemos fomos parar na Praia da Restinga que possuí uma vista linda e aquela mistura do mar com o rio que fazem as águas ficarem com um tom diferenciado. Lá resolvemos sentar mais próximos à praia, mas o que não imaginaríamos é que o pessoal da nossa barraca seria tão despreparado. Nada de avisar que haviam poucas batatas fritas ou macaxeiras (mandioca). Adivinhem só?
Havia sim, uma barraca grande em que todos os do nosso grupo ficaram, mas resolvemos ficar nessa, talvez tenha sido um erro, mas não custava nada ficar ali e usar os 20 reais de consumação que a moça pedia, mas não nos informar sobre a falta de mantimentos foi uma verdadeira burrice por parte deles.
Uma foto publicada por Aninha Carvalho (@diariodaaninhacarvalho) em
Apesar disso várias pessoas passaram vendendo diversas coisas, como o querido Din Din, que é o nosso Chup Chup, pastel de caranguejo, que em Belo Horizonte custaria quase o triplo do preço pelo tanto de recheio e também passaram vendendo itens como pulseiras e colares.
Na volta, fomos a Barraca do Baiano que é também pousada. A sua decoração é bem praia mesmo, nada de pisos, eles usam a nossa querida – e difícil de andar, na maioria das vezes – areia. Lá comemos a Macaxeira mais temperada e gostosa de todas até agora. Quem for, recomendo experimentar.
Durante a noite fomos perguntar ao gerente do Holiday Inn, nosso hotel em Natal – RN, sobre algum local bom para jantarmos. Eles nos indicou um que vende tapioca há 1.200 metros do hotel. Andamos, andamos, erramos o caminho, mas finalmente achamos um morador que nos indicou a direção correta.
Quando chegamos lá descobrimos que a famosa Pub Taverna é na rua da Tapioca. O que mais deu vontade de fazer da próxima vez que fossemos a Natal é me hospedar no Hostel da Taberna porque é bem medieval e épico, sabe? Só não sei se deve fazer muito calor lá dentro, porque como é em forma de castelo já me imagino sufocada de calor e sem ar. (Taverna Pub Medieval Bar)
Para nossa surpresa haviam outras opções de locais para comer, bem próximos um dos outros, como numa praça de alimentação de shopping. Escolhemos experimentar uma comida Libanesa, mas vai por mim, quem não curte, assim como eu, essa ideia de diversos tipos de temperos e molhos juntos, não peça. Eu acabei comendo apenas metade, com muito esforço, e migrei para a Tapioca.
Escolhi a tapioca doce, mas tem opções salgadas que devem ser bem gostosas. Pelo que fiquei sabendo, esse é o melhor local para comer tapiocas em Natal, super bem indicado e se chama Papaya Gourmet Tapioca & Açaí.
Estão curtindo nossos passeios enquanto ficamos em Natal, Rio Grande do Norte? Vale a pena investir nos passeios porque se ficar apenas na capital irá conhecer pouquíssimas praias, e, com certeza, as melhores estão nos esperarando nos passeios rumo ao sul ou norte do estado.
Acompanhem a #PorAiemFerias em Natal, e não perca nada dessa aventura incrível pelo Rio Grande do Norte.
-A
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